Muitos profissionais de saúde se surpreendem ao descobrir que a contabilidade para médicos não é uma coisa única. Isso porque o momento da carreira, o volume de faturamento e o modelo de atuação influenciam diretamente nas obrigações fiscais e no quanto de imposto pode ser economizado.
Por isso, ao pensar na melhor estrutura contábil, é importante entender em qual dos três cenários típicos o médico(a) se encontra — e, a partir disso, tomar decisões conscientes e seguras.
Médico Autônomo
O primeiro cenário é o do médico autônomo, que geralmente tem um consultório pequeno ou até mesmo atende em domicílio.
Muitos médicos deste perfil costumam recolher impostos na pessoa física através do Carnê-Leão, cujo IR pode chegar até 27,5% sobre o lucro. Além disso, a contabilidade costuma ser mais simples, porém mais cara no bolso ao fim do mês.
Entretanto, nada impede que os autônomos abram seu próprio CNPJ, embora isso só faça sentido se ele ou ela ganhar mais do que R$ 10 mil por mês.
Médico Autônomo com alto faturamento
Este segundo perfil é muito similar ao primeiro, mas por algum motivo tem um volume de faturamento superior e estável, podendo atingir dezenas ou centenas de milhares de reais por mês.
Embora também possa trabalhar em pequenos consultórios ou em casa, este costuma ser o caso de especialistas diferenciados ou referências em assuntos super específicos.
Neste patamar é bem visível que o médico deixa muito dinheiro na mesa caso tribute seus ganhos como pessoa física. Então, muitos médicos preferem abrir um CNPJ para pagar menos impostos.
Mas é importante ressaltar que a configuração do CNPJ precisa ser decidida estrategicamente, de preferência por um contador especializado em médicos.
Em contraste com o médico pessoa física, o médico PJ paga entre 6% e 13% de impostos sobre o total faturado, mas é importante fazer o arranjo certo e monitorar as atividades diárias, do ponto de vista contábil.
É neste cenário que muitos médicos lançam mão de um truque para pagar menos impostos, como explicamos neste outro post.
Clínica Médica
O terceiro modelo é o mais avançado: o médico que passa a operar uma clínica médica com estrutura maior — salas de atendimento, recepcionistas, equipamentos, exames e, muitas vezes, outros médicos associados ou contratados.
Nesse caso, o médico deixa de ser só um prestador de serviços e passa a exercer de fato o papel de empresário.
Então, a contabilidade passa a lidar com:
- Folha de pagamento;
- Centenas notas fiscais;
- Planejamento tributário mais robusto; e
- Obrigações acessórias mais complexas.
Contabilidade especializada para médicos
Concluindo, médicos com faturamento mais singelo podem se manter como pessoa física por um tempo. Mas à medida que a agenda vai lotando, pode ser interessante lançar mão de um CNPJ para prestar os mesmos serviços.
Já as empresas de saúde, com operações mais estruturadas, se assemelham a outras empresas de pequeno e médio porte, e portanto precisam do mesmo rigor contábil.
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