Home Office já era uma tendência global no mercado de trabalho, ainda mais na área de tecnologia. Com a chegada da praga, acabou virando moda de vez.
Se você tem alguma dúvida sobre como o home office se integra ao regime de contratação PJ, vamos primeiro recordar o que é ser PJ (Pessoa Jurídica).
Trabalhar como PJ: o profissional assalariado registra uma empresa com CNPJ e começa a prestar serviços como tal.
As vantagens de tudo isso são:
- Os dois lados pagam muito (muito) menos imposto;
- O patrão fica desobrigado de uma série de burocracias banais;
- As negociações ficam a critério exclusivo de patrão e empregado, sem que o distante monstro chamado Estado se meta.
Este último item pode ser ótimo se as duas partes tiverem boa fé e confiança entre si.
Voltando ao home office
Se até a retrógrada CLT já admitiu e regulamentou o home office (ou tele-trabalho) na última Reforma Trabalhista, qual impedimento haveria no mundo PJ?
Pois bem, como em todos os outros aspectos, o home office fica ainda mais simples quando a contratação é PJ.
A Reforma Trabalhista instituiu algumas burocracias em relação a equipamentos, jornada de trabalho, intervalo (…) específica para trabalho remoto. Claro, isso será um embuste apenas para os CLT, mas não aos PJ’s.
Na prática: em nada muda se o profissional PJ trabalha no escritório, em casa ou na praia.
Evidentemente, só precisa haver um acordo entre patrão e empregado.
Profissional de TI desde 2007 | MCP | PMP | PSM I | PSPO I | CEA
Graduado em Sistemas de Informação pelo Mackenzie e pós graduado em Gerenciamento de Projetos pela FIAP.
📖Autor do livro Trabalhando como PJ: O Guia Prático da Pejotização.