Calculadora CLT x PJ - Simples Nacional - com fator R - INSS - Imposto de Renda

Calculadora CLT x PJ 2023

Calculadora exclusiva do Contrato PJ. Prática e objetiva! 💲

✅ Saiba para onde vai cada centavo dos impostos, na CLT e na PJ.
 
✅ Saiba exatamente quanto você pode pedir a mais para seu empregador.
 
✅ Visualize os três principais cenários ao mesmo tempo.
 
✅ Fique totalmente seguro ao tomar sua decisão! 👈👈👈
 
✅ Fique totalmente seguro ao falar com qualquer contador! 
 
 

Atualizada em 2023

Inclui Fator “r”, pró-labore, INSS e Imposto de Renda PF.

Clique na imagem abaixo para acessar!

Calculadora CLT x PJ
A partir de qual salário vale a pena ser PJ?

A partir de qual salário compensa ser PJ?

Normalmente, as vagas PJ começam a ficar vantajosas para o empregado e para o patrão a partir do nível de analista pleno.

Pois neste patamar, os salários partem da base de R$ 5 mil a R$ 6 mil, e o Imposto de Renda atinge a faixa mais alta: de 27,5%.

De qualquer forma, é importante comparar:

  • os impostos que você pagaria como CLT e como PJ, tendo a mesma remuneração; ou
  • os impostos que você pagaria se aceitasse cada proposta de trabalho que tem em mãos.

Para isso, use nossa Calculadora CLT x PJ. Ela contempla todas as regras em vigor, e lhe permite comparar os regimes CLT e PJ com detalhes.

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SEMPRE vale a pena ser PJ?

SEMPRE vale a pena ser PJ???

NÃO!

Nem sempre vale a pena trabalhar como PJ! Entenda o porquê…

Apesar de comum, a pejotização é algo que ocorre apenas em determinadas profissões, e não em todo o mercado de trabalho.

Os trabalhos com mais vagas PJ, em vez de CLT, tem características bem específicas, como:

  • Alto nível de conhecimento especializado
  • Altos salários (acima de R$ 10 mil em cargos de analista)
  • Escassez de mão de obra
  • Facilidade em arrumar empregos
  • Dificuldade em encontrar funcionários(as) qualificados

Exemplos mais abundantes são os desenvolvedores de software, cientistas de dados, gerentes de projeto, gestores de tráfego, jornalistas de alta exposição, consultores, especialistas, médicos, terapeutas, etc.

⚠️🛑 Esses casos são bem diferentes de obrigar um agente de segurança, assistente, garçom, atendente ou recepcionista a virar PJ para ganhar um ou dois salários mínimos! 🤯

Pode até notar que a maioria dos funcionários da Contrato PJ Serviços são CLT, já que não se enquadram naqueles casos citados lá em cima.

Infelizmente há empresas que usam a pejotização para tirar vantagens desleais, da mesma forma que outras adotam políticas de baixos salários e assinam a carteira de trabalho de todo mundo.

A falta de distinção entre esses cenários contribui para tanta discussão acalorada e falta de entendimento sobre o regime PJ.

Por isso é importante você compreender todos os aspectos envolvidos e então saber avaliar por si só qualquer proposta PJ que aparecer.

Quando vale a pena ser PJ?

O primeiro passo para avaliar se vale a pena trabalhar como PJ é a matemática.

Normalmente, o modelo PJ começa a fazer sentido com salários a partir de R$ 5.000, quando o Imposto de Renda de Pessoa Física já chega na faixa mais alta: a de 27,5%.

Mas não deixe de comparar os impostos que você pagaria como CLT e como PJ, tendo a mesma remuneração. Ou comparar as diferentes propostas que você tem.

Para isso, use nossa Calculadora CLT x PJ. Ela contempla todas as regras em vigor, e lhe permite comparar os regimes CLT e PJ com detalhes.

Calculadora CLT x PJ - Simples Nacional - com fator R - INSS - Imposto de Renda

Se, após fazer as contas, você concluiu que financeiramente é melhor ser PJ para o seu caso, a próxima coisa a conferir são os aspectos subjetivos das propostas que você tem em mãos.

Propostas de emprego tem outros fatores além do dinheiro, principalmente quando se trata de uma mudança de empresa. E eles pouco tem a ver com o regime de contratação.

Em empresas grandes, geralmente as vagas PJ são voltadas a trabalhos técnicos, de consultoria e alocações em projetos.

Uma posição estratégica (exemplo: executivos, planejamento, etc.) dificilmente será oferecida como PJ. Nesses casos, é importante para a empresa ter outro nível de vínculo e confiança com o funcionário.

Já nas empresas médias e pequenas, essa distinção acontece menos. Pode até haver funcionários PJ e CLT nas mesmas funções.

Esses dois tipos de vagas são ótimos. Nenhum é melhor que o outro. Mas é importante você saber o que busca, e o que mais se alinha com seus objetivos profissionais (e financeiros).

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MEI para desenvolvedor de software? Micro Empreendedor Individual.

MEI para Desenvolvedor de Software?

O MEI (Micro Empreendedor Individual) não é um regime recomendado para profissionais PJ em geral. E nem para desenvolvedores de software em específico.

Atividades permitidas e proibidas no MEI

O MEI foi criado para dar a oportunidade dos trabalhadores mais simples terem acesso a direitos que eles não tinham por serem informais.

Existe uma lista explícita de atividades permitidas para o MEI. E em sua maioria são coisas como eletricistas, vendedores e artesãos independentes.

Nessa lista, eu só achei dois itens relacionados à TI:

  • Instalador(a) de redes de computadores independente;
  • Técnico(a) de manutenção de computador independente.

Profissões como desenvolvedor, analista de sistemas, analista de suporte e afins são consideradas “profissões intelectuais” e recebem um tratamento diferenciado do Governo, até na tributação. Contém ironia…

Portanto, não é possível abrir um MEI para desenvolvedor de software, pelo menos de forma explícita.

Limite de faturamento do MEI

Outro ponto é que o limite de faturamento do Micro Empreendedor Individual hoje é de apenas R$ 6.750,00 por mês, e isso o inviabiliza para a maioria das profissões no mercado de tecnologia, onde os salários facilmente ultrapassam esse valor.

Está em tramitação no Congresso Nacional a elevação desse limite para R$ 10.833 (ou R$ 130 mil anuais).

Mesmo que essa alteração acontecer, não tornaria permitida a inclusão de profissões intelectuais ou reguladas no MEI.

MEI para desenvolvedor de software? Micro Empreendedor Individual.

Base Legal

Lista de ocupações permitidas para o MEI: https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor/quero-ser-mei/atividades-permitidas

Resolução CGSN nº 140, de 22 de maio de 2018

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Anatomia de um Esquema Ponzi - Pirâmide Financeira

Anatomia de um Esquema Ponzi (pirâmide financeira)

Eu poderia dizer para o leitor tomar cuidado com aqueles investimentos que pagam muito e não tem risco nenhum, e mais ainda quando já conhece pessoas que estão recebendo esses pagamentos como prometido.

Porém, eu posso dizer sem medo de errar: Fique longe disso! E denuncie!

Crime de Estelionato

Art. 171 do Código Penal Brasileiro.

No vídeo abaixo, eu não só explico o funcionamento interno de um golpe de pirâmide financeira (Esquema Ponzi), como também consegui dar uma mini aula prática de Economia para contextualizar esse conhecimento.

Esse vídeo não foi feito a título de trabalho ou para trazer seguidores, mas sim a título de utilidade pública.

Após assistir, você vai saber diferenciar um investimento legítimo de um golpe, sem margem de dúvida e sem depender de ninguém!

E principalmente alertar as pessoas que são importantes para você.

Esquema Ponzi - aula sobre a dinâmica das pirâmides financeiras e como identificar. Sem margem de erro.

O que significa “Esquema Ponzi“?

O nome “Esquema Ponzi” vem do italiano Charles Ponzi, autor da maior fraude do século XX, estimada em US$ 50 bilhões de dólares. A primeira pirâmide financeira de que se tem notícia.

Após vários processos criminais nos Estados Unidos e Europa, Ponzi veio viver sua velhice… no Brasil.

E para quem quiser se aprofundar, o melhor livro para conhecer os detalhes, história e casos famosos de pirâmides financeiras é: Esquema Ponzi – Como tirar dinheiro dos incautos, de Fábio Cres.

É uma leitura super gostosa e divertida, apesar da gravidade do assunto.

Vale lembrar que um esquema ponzi não depende de sorte ou azar. O destino inexorável de uma operação dessas é ruir e levar o patrimônio da maioria dos investidores. Numa situação limite, suga todos os recursos de uma economia.

Isso não é uma opinião. Fato.

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Mais sobre Esquemas Ponzi

O INSS é um esquema ponzi (pirâmide financeira)?

INSS é golpe de pirâmide (Ponzi)?

Evidentemente, não queremos afirmar que um departamento de Estado esteja agindo de má fé. Porém, existem algumas semelhanças preocupantes entre o INSS e um esquema de Ponzi (golpe de pirâmide financeira).

Ponzi é uma operação fraudulenta de “investimento” que promete rendimentos altíssimos, mas por ser insustentável acaba lesando os investidores.

Senão, vejamos… Resumindo a explicação que dei neste vídeo sobre golpes e investimentos fraudulentos, qualquer esquema Ponzi compartilha as seguintes características:

  1. Promete pagamentos insustentáveis, e os cumpre por algum tempo;
  2. Usa o capital investido para distribuir esses pagamentos;
  3. Os investidores, ludibriados, acreditam que o pagamento é uma rentabilidade. Mas na verdade ele vem do saldo investido, que não dura para sempre;
  4. Dentro da conta do Ponzi, não há rentabilidade ou estratégia financeira que perpetue os pagamentos.

Como funciona o INSS?

Pois bem, todo mês os trabalhadores recebem seus salários já descontados em até 14%, a título de “contribuição com o INSS”.

O grande problema é que essa contribuição não tem dono a partir do momento que cai na conta do Governo. Vira tudo um montante só.

E é responsabilidade do Estado administrar esses recursos para suprir as necessidades de todos os segurados atuais – quaisquer que surgirem (desde que sejam legítimas).

Isto é, o aposentado recebe o mesmo dinheiro que foi pago pelo trabalhador na ativa (contribuinte), mês a mês. No final das contas, sempre vai poder faltar ou sobrar dinheiro.

Exemplo de prejuízo ao INSS

Então, o que acontece quando um trabalhador industrial jovem, com apenas três meses de atividade, sofre um acidente e fica inválido?

Se esse cidadão ganhava um salário mínimo, o valor descontado do salário para o INSS era de R$ 99, considerando as regras vigentes. Então, ele contribuiu com menos de R$ 300 durante sua vida inteira.

Neste caso, após ficar inválido, ele ganha o direito de ser sustentado pelo resto de sua vida pelo INSS, o que deverá custar pelo menos um salário mínimo por mês. Após falecer, caso tenha filhos, estes também ganham o direito de uma “pensão por morte”, também igual ou maior que um salário mínimo.

Tudo isso pago por outros trabalhadores, que correm o risco de não ter quem os sustente se precisarem no futuro.

Claro que aqui tem uma questão social e não vamos discutir sua importância. Porém, não podemos deixar de nos preocupar com a saúde financeira desse sistema, já que todos nós podemos vir a precisar dele.

Resumindo: o INSS assume o risco de equilibrar ganhos e gastos que não dependem dessa instituição, mas sim de milhões de pessoas, empresas e acontecimentos imprevistos.

Da mesma forma que um Ponzi, ele usa suas receitas do momento para honrar os pagamentos do momento, podendo faltar ou sobrar dinheiro a cada mês.

Alguns riscos são:

  • Desequilíbrio demográfico – o que acontece se tivermos mais aposentados (beneficiários) do que trabalhadores na ativa (contribuintes)?
  • Má gestão ou corrupção.

PJ é obrigado a pagar INSS?

Infelizmente, todos os trabalhadores CLT são obrigados a contribuir com o INSS, e ele já vem descontado no salário.

Profissionais PJ não são obrigados!

Em vez disso, podem lançar mão de uma previdência privada tanto para planejar sua aposentadoria quanto para ter uma assistência em caso de necessidade.

A grande vantagem da previdência privada é que todo dinheiro depositado fica num banco atrelado ao CPF do trabalhador, e pode ser sacado somente por ele, a qualquer momento.

Ao avaliar uma proposta PJ, não deixe de usar nossa Calculadora CLT x PJ. Ela contempla todas as regras em vigor, e lhe permite comparar os regimes CLT e PJ com detalhes.

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A Reforma Tributária voltou

Reforma Tributária à esquerda (ou ao inverso)

A Reforma Tributária voltou a ocupar o noticiário. Em primeiro lugar, cabe esclarecer duas coisas importantes sobre o contexto atual:

  • O texto em pauta trata da reforma dos tributos de consumo, e não de renda, diferente dos projetos que cobrimos anteriormente;
  • E mesmo assim, o texto em discussão não afeta as empresas do Simples Nacional.

Em outras palavras, estamos falando dos impostos sobre os produtos que compramos no mercado, e não sobre o imposto de renda, dividendos e afins.

Enquanto o governo anterior começou a Reforma pela renda (vide o projeto de Lei aprovado na Câmara, que cobrimos diversas vezes aqui), o governo atual começou pelo consumo.

Portanto, o segmento da Reforma Tributária que entra em pauta não deve afetar os impostos pagos pelos profissionais PJ, pelo menos num primeiro momento.

E o que vem pela frente?

Um detalhe pouco divulgado pela mídia é que, segundo o próprio projeto de lei, o Poder Executivo terá o prazo de 180 dias após a aprovação para apresentar o restante do trabalho: uma proposta de reforma tributária para a renda.

E isso sim nos interessa… Eu particularmente tenho algumas perguntas sobre essa parte:

  • Como vão abordar a reforma dos impostos sobre a renda? Fazer do zero, ou prosseguir com o projeto do Paulo Guedes, já aprovado na Câmara?
  • As empresas do Simples Nacional seriam afetadas? (O projeto aprovado não afeta o Simples);
  • Já sabemos que o Governo há muito deseja aperfeiçoar a tributação das profissões pejotizadas. Será que conseguirão agora? O que inventarão para isso?
  • O que acontece se o Governo não apresentar essa proposta? Penalidade? A reforma do consumo perde a aprovação? O texto não especifica absolutamente nada…

Voltando à reforma de consumo, ela faz modernizações estruturais que parecem melhorar muito o sistema. A Agência Brasil e o G1 fizeram excelentes matérias explicando a proposta.

Por ora, a nossa Calculadora CLT x PJ continua válida, e você pode baixá-la neste link. Enviaremos qualquer atualização no momento em que ela surgir.

Para quem tiver seu CNPJ aberto com a Contrato PJ Serviços, o escritório sempre estudará pró-ativamente o melhor arranjo tributário, pois é especializado em profissionais PJ assalariados.

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Mais sobre Reforma Tributária

Imposto de Renda do PJ a partir de Maio de 2023

Imposto de Renda do PJ a partir de Maio de 2023

Primeiramente, desejo um ótimo mês dos trabalhadores a todos os colegas – CLT’s, PJ’s, empreendedores, autônomos e liberais! 🙂

No último dia 1º de Maio, o Governo anunciou algumas medidas que afetam o salário mínimo, imposto de renda e outras regras mais técnicas.

Como de costume, além de atualizar a nossa Calculadora CLT x PJ, vamos aqui expor qual o impacto dessa mudança para os profissionais PJ.

Imposto de Renda 2023

A declaração de imposto de renda que está sendo feita em 2023 refere-se aos rendimentos do ano anterior (2022). E portanto não sofre alteração alguma.

Imposto de Renda dos PJ’s

Conforme orientamos neste blog Contrato PJ, convém que os profissionais PJ declarem 28% do seu salário bruto (PJ) como pró-labore, e apenas esta parcela será tributável para fins de Imposto de Renda.

Então, um PJ assalariado que ganha R$ 10 mil por mês verá em suas contas a mesma diferença que um CLT com salário de R$ 2800.

Poupando-nos dos detalhes técnicos e da nova regra instituída pelo Governo, a tabela abaixo expõe a diferença nos impostos dos PJ’s:

Isto é, praticamente nenhuma.

Na verdade, os 10 milhões de trabalhadores que deixarão de pagar IR (conforme anunciado pela grande mídia) são pessoas que já pagam valores irrisórios como os acima.

Reforma Tributária

Seguimos acompanhando as discussões referentes à Reforma Tributária, e avisaremos aqui quando houver novidades relevantes para os PJ’s.

Pelo andar da carruagem, notamos que a intenção do Governo é focalizar essa reforma já no segundo semestre de 2023, desde que aprovado o novo Arcabouço Fiscal.

Entendemos também que a orientação do Governo atual é taxar sim os lucros e dividendos, bem como combater a pejotização e outras brechas do sistema tributário.

Porém, parece não haver clima para mexer nos benefícios do Simples Nacional.

Uma bela sinuca de bico. A ver…

Base legal: MP 1171/2023 e MP 1172/2023.

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O que muda no regime PJ? 4 mudanças práticas no seu dia a dia.

Vagas PJ: O que muda no meu dia-a-dia? 4 diferenças na prática.

Esse post foi feito para você que ainda não sabe nem por onde começar a avaliar se vale a pena ser PJ ou não.

Então, vamos dar um passo para trás, e explicar as coisas do começo.

Meu nome é André, vim da área de TI como desenvolvedor. Já trabalhei por conta própria fazendo sites e sistemas. E também trabalhei muitos anos como PJ numa consultoria de TI.

1º) Por que existem vagas PJ?

Simplesmente, para baratear a mão de obra.

É como se o patrão falasse: “Em vez de dar dinheiro de graça para o Governo, eu quero dar na sua mão.

Tem gente que acha isso muito errado; o fim da picada. E tem gente que não liga. Há inclusive quem prefira mil vezes ser PJ do que CLT, como é o meu caso.

2º) Consequências de ser PJ no dia a dia

Aquela conversa de não ter chefe nem horário é balela! Coisa típica de contadores e web writters que não têm a menor ideia do que é ser PJ, e dizem a primeira ideia que lhes vem à cabeça só para por conteúdo na internet…

A verdade é: independente de ser PJ ou CLT, você vai trabalhar numa empresa com outras pessoas e terá que lidar com as regras da casa do mesmo jeito.

A cultura da empresa pode ser a mais variada possível (quanto a horários, hierarquia, etc.) mas em nada depende do regime de contratação dos colaboradores!

Há até um artigo neste blog chamado “Mitos sobre trabalhar como PJ” e recomendo muito que você leia se tem alguma dúvida sobre isso.

3º) Consequências nas finanças

O lado financeiro fica um pouco diferente com cenário PJ.

Enquanto o CLT recebe na conta um salário líquido (já com os descontos. Isto é, aquilo que pode ser gasto ou investido), o PJ recebe o valor bruto.

E ele é o único responsável por pagar seus impostos. Porém, os impostos são bem menores!

São tão menores que nos faz crer valer a pena trabalhar como PJ na maioria dos casos.

Além disso, nem todos os PJ’s tem férias remuneradas, décimo terceiro salário e verbas rescisórias. Mas muitas empresas dão esses benefícios por mera liberalidade. Só é importante ter isso claro durante o processo seletivo.

Para entender em detalhes quais impostos o profissional PJ paga, eu preparei vídeo onde explico na lousa.

4º) Sobre trabalhar para o exterior em home office

Até aqui falamos somente sobre quem trabalha para empresas dentro do Brasil.

Mas agora é bem comum o cenário de trabalhar para empresas do exterior, em home office.

Neste caso, não existe a opção de “ser CLT”, pois nenhuma empresa fora do Brasil está obrigada a seguir nossas normas trabalhistas. Elas simplesmente depositam o salário na conta do funcionário, sem burocracias.

O que tem aqui são duas opções:

  • tributar como pessoa física, e pagar até 27,5% de imposto; ou
  • tributar como PJ e pagar menos de 10%.

Recomendamos fortemente a segunda opção, visto que em ambas não há direitos trabalhistas, benefícios e afins.

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Mais sobre trabalhar como PJ

Como converter salário de CLT para PJ?

Como converter salário CLT para PJ

Salários CLT e PJ são coisas estruturalmente diferentes. Por isso não é correto buscar uma fórmula exata para converter salários de CLT para PJ ou vice-versa.

Neste post vou compartilhar uma solução para a seguinte situação: Você já tem um emprego CLT, e quer saber quanto deveria ganhar como PJ para compensar.

Mãos à massa:

Vamos supor que você ganhe R$ 10.000 como CLT – salário bruto.

Parêntese: Se o salário bruto CLT for 10 mil, todo mês você recebe por volta de 7.500 líquidos, após os descontos de INSS e Imposto de Renda.

Pergunta: A partir de quanto uma vaga PJ, com a mesma função, vale a pena?

Vamos ao cálculo. ⬇️⬇️⬇️

Para assinar sua carteira com salário mensal de R$ 10 mil, o seu patrão tem os seguintes gastos, embora você só possa receber depois de pelo menos 1 ano:

  1. 13º Salário;
  2. Férias;
  3. FGTS sobre o salário;
  4. FGTS sobre 13º salário e férias.

Dependendo do porte da empresa, o seu patrão pode ter que pagar também mais 20% do seu salário para o governo (INSS Patronal), sem que isso se reverta em nenhum benefício para o trabalhador.

Mas para fins didáticos não vamos considerar o INSS patronal.

No caso em questão, a provisão para férias, décimo terceiro salário e o depósito do FGTS correspondem a cerca de R$ 2.000 a mais todo mês, que não vão imediatamente para o bolso do trabalhador.

Recapitulando:

  1. 13º Salário (provisão mensal) = Salário / 12;
  2. Férias (provisão mensal) = Salário / 3 / 12;
  3. FGTS (depósito) = Salário * 8%;
  4. FGTS sobre férias e 13º Salário (provisão mensal) = 8% sobre as provisões (1) e (2).

Não se assuste! Nossa planilha faz tudo isso, e ainda simula cenários. Você só precisa baixar (Excel) e inserir seu salário base.

Sumarizando, um salário de 12 mil reais como PJ corresponderia ao seu salário de 10 mil atual. Portanto, pelo menos +20%.

Caso você vire PJ ganhando 12.000 (10 mil + 20%), o seu salário líquido seria de aproximadamente R$ 10.800, pois deixaria de ter aquelas facadas de INSS e Imposto de Renda retido na fonte.

Importante: esses R$ 12 mil são a remuneração total. Isto é, não vai ter 13º salário nem férias ao final do ano, e nem FGTS.

Conclusão

O grande ganho aqui é a redução da carga tributária, que compensa tudo isso.

Porém, temos visto cada vez mais empresas oferecerem décimo terceiro e férias até para funcionários PJ, por uma questão de competitividade.

Eventualmente, pode haver vale refeição, combustível, supermercado, cultura, etc. E não podem ser excluídos da conta.

Lembrando que esta é apenas UMA das formas de fazer o cálculo, e pode haver outras que também estejam certas.

Cálculo CLT x PJ no Excel

Converta seu salário com 1 clique, para qualquer oportunidade que aparecer.

Nossa Calculadora CLT x PJ está disponível para você gratuitamente. É um Excel simples onde você só precisa preencher uma célula, e ela calcula tudo o que conversamos acima!

Não deixe de baixar a sua! 😉

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PJ deve contribuir no teto do INSS?

PJ pode contribuir no teto do INSS?

Algumas pessoas nos perguntam se profissionais PJ podem (ou devem) pagarem o teto do INSS, para aumentar o valor da aposentadoria lá na frente.

A resposta é que sim, podem. E não há nada de ilegal nisso.

Porém, NÃO vale a pena de forma nenhuma! É um tiro no pé, e eu recomendo convicto que você JAMAIS faça isso.

Quem trabalha pela CLT (carteira assinada) é obrigado a pagar o INSS conforme seu salário bruto. Mas os PJ’s tem uma opção melhor. Vejamos…

A contribuição previdenciária é descontada do salário todo santo mês. E em troca, há uma promessa do Governo de sustentá-lo(a) em caso de doença, invalidez e na aposentadoria.

Fique bem claro que o dinheiro do INSS não é do trabalhador, e sim uma contribuição para o Governo pagar os aposentados de hoje.

Haja vista que há pelo menos 40 anos se discute o tal do “rombo do INSS“, e a necessidade de uma reforma previdenciária para manter o sistema funcionando.

Como é o “INSS” do PJ?

Os profissionais PJ não precisam necessariamente pagar INSS. Pelo menos não no teto. A Lei sequer exige que empresários e profissionais PJ contribuam com a Previdência Social.

(Parêntese: Nós recomendamos que PJ’s paguem o mínimo de INSS possível só para ter assistência social e reduzir o imposto de suas PJ’s.)

Quanto a ter uma aposentadoria tranquila, recomendamos que a principal estratégia dos PJ’s seja a Previdência Privada.

Assim, todo o dinheiro pago vai para uma conta atrelada ao seu CPF, e ali fica rendendo até quando você quiser sacar.

Dependendo do plano, pode gerar até desconto no imposto de renda.

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4 dicas de um PJ sobre trabalhar como PJ

4 dicas de um PJ sobre trabalhar como PJ

Nos dias de hoje é super comum ver vagas PJ ao procurar emprego. Dependendo da área e nicho, essas vagas são a maioria.

Infelizmente, há muitos mitos quando se fala de trabalhar como PJ. Por exemplo, ser PJ não significa ser empresário nem autônomo.

Este blog Contrato PJ é o único canal focado em pejotização. Aqui publicamos informações relevantes sobre trabalhar como PJ numa linguagem clara até para quem não entende nada de contabilidade.

Ao contrário dos outros sites, o Contrato PJ só publica conteúdos focados naquilo que um profissional CLT precisa saber para ser PJ com segurança, sem palavras difíceis nem papo de contador.

Veja abaixo um resumo básico sobre trabalhar como PJ

Como abrir uma empresa para trabalhar como PJ?

A maioria dos profissionais PJ abrem uma micro empresa enquadrada no Simples Nacional. Nesse post damos todos os detalhes da configuração ideal de empresa para profissionais PJ, e nossa recomendação.

E os impostos do PJ?

Os impostos pagos pelo PJ são substancialmente menores do que na CLT, e as regras tributárias são explicadas nesse vídeo.

Trabalhar como PJ: quais impostos o PJ paga?

Você também pode baixar nossa Calculadora CLT x PJ, para fazer as contas no centavo com a sua realidade!

Dúvidas comuns do dia a dia

Férias, décimo terceiro, atestado médico e uma série de outras questões práticas do dia a dia costumam gerar dúvidas.

Para você ficar 100% seguro(a) quanto a trabalhar como PJ, fizemos uma playlist no YouTube só com vídeos curtos, mas cada um com uma informação valiosa, que nenhum site de contabilidade vai abordar com tanta propriedade.

Ali tem vídeos de 1 minuto (estilo TikTok). Você pode maratoná-los em poucos minutos, e ficará super entendido(a) sobre trabalhar como PJ!

Contabilidade para trabalhar como PJ

Sendo bem sincero, as firmas de profissionais PJ são do tipo mais simples possível. E podem ser abertas por qualquer contador.

O problema é que os contadores atendem todo o tipo de empresa. Então, acabam despejando um monte de possibilidades e termos técnicos, mesmo que seu cliente não precise saber nem 10% daquilo tudo.

Além é claro de fazer aquelas perguntas difíceis, como CNAE, inscrição municipal, etc.

Por isso, ajudamos a fundar a Contrato PJ Serviços.

É um escritório de contabilidade especializado em profissionais PJ. Lá, você só precisa informar a sua profissão e dados pessoais. Mais nada.

O resto eles já sabem. E ainda analisam o seu contrato de trabalho para garantir que não tenha nenhuma armadilha ou condição desfavorável.

E aí? Sobrou mais alguma dúvida sobre trabalhar como PJ?

Diga-me nos comentários que eu respondo a todos!

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Mais sobre trabalhar como PJ

Como saber se vale a pena ser PJ

A primeira coisa a avaliar para saber se vale a pena ser PJ é a matemática. E essa é a parte mais fácil.
Tendo essa resposta, podemos ver outros aspectos que explicarei mais à frente.

Calculando se vale a pena ser PJ

Então, primeiramente, vou compartilhar um “piso” por experiência própria: R$ 4000,00 é o valor mínimo para começar a pensar em trabalhar como PJ.

Nesse patamar, os descontos de INSS e IR começam a incomodar… E é aí que o regime PJ poupa o seu dinheiro.

Portanto se você ainda não tem propostas para ganhar acima de R$ 4000, não se preocupe em ser PJ, ainda.

Calculadora CLT x PJ

Caso contrário, o próximo passo é fazer as contas na ponta do lápis.

Há alguns anos eu fiz uma Calculadora CLT x PJ no Excel para ajudar meus colegas a fazerem essa avaliação.

É uma calculadora mais fácil de usar do que as demais da internet, de propósito, e está atualizadíssima. 🙂

Pode baixar neste link. 😉

Calculadora CLT x PJ - Simples Nacional - com fator R - INSS - Imposto de Renda

Fatores subjetivos

Não é só salário!

Se financeiramente for melhor ser PJ para o seu caso (e normalmente é), a próxima coisa a conferir são os aspectos subjetivos das propostas que você tem em mãos.

Propostas de emprego tem outros fatores além do dinheiro, principalmente quando se trata de uma mudança de empresa. E eles pouco tem a ver com o regime de contratação.

Em empresas grandes, geralmente as vagas PJ são voltadas a trabalhos técnicos, vagas de consultoria e alocações em projetos.

Uma posição estratégica (exemplo: executivos, planejamento, etc.) dificilmente será oferecida como PJ. Nesses casos, é importante para a empresa ter outro nível de vínculo e confiança com o funcionário.

Já nas empresas médias e pequenas, essa distinção acontece menos. Pode até haver funcionários PJ e CLT nas mesmas funções.

Esses dois tipos de vagas são ótimos. Nenhum é melhor que o outro. Mas é importante você saber o que busca, e o que mais se alinha com seus objetivos profissionais (e financeiros).

Por exemplo, eu trabalhei por muitos anos como PJ numa consultoria, alocado para uma grande empresa como terceiro.

Para mim foi ótimo, tanto pela remuneração quanto pelo aprendizado.

Depois, em certo momento a grande empresa, satisfeita com meu trabalho, me fez uma proposta para virar funcionário em outro departamento. Nessa fase, eu estava com interesses mais próximos do segundo cenário citado.

Espero que meus critérios e exemplos tenham te ajudado a avaliar melhor suas oportunidades.

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Mais sobre trabalhar como PJ

Bootcamp - 4 dicas para depois do bootcamp

Depois do Bootcamp: 4 dicas

Contextualizando: O que é Bootcamp?

Bootcamp é uma espécie de treinamento imersivo para aprendizagem intensiva e acelerada.

Neste artigo, falaremos dos bootcamps na área de TI (sobretudo programação), onde mesmo alunos sem qualquer conhecimento técnico podem sair aptos a trabalhar na área.

Normalmente, um bootcamp é um revezamento de aulas teóricas e práticas, incluindo desafios que forçam os alunos a praticarem e fixarem uma quantidade enorme de informações.

As maiores promotoras de bootcamps na área de tecnologia são as próprias empresas, pois precisam formar profissionais para preencher suas vagas. E isso tem sido cada vez mais desafiador.

Essas empresas tendem a incluir no bootcamp exatamente as tecnologias que ela utiliza no seu dia a dia. Por isso, há grandes chances de os alunos saírem do treinamento empregados.

E depois do Bootcamp?

O que quase ninguém fala é como “tocar a vida” após participar de um bootcamp.

Afinal, na área de TI o aprendizado é contínuo, e um bootcamp nada mais é do que o primeiro dia de aula de uma longa escola…

Aqui nesse post, vamos compartilhar situações reais que todos nós, profissionais de TI, passamos durante nossa jornada, com ou sem bootcamp.

Conviva com a síndrome do impostor

Síndrome do impostor é quando um profissional se sente despreparado para uma tarefa que considera básica para o seu cargo. Quando mais acentuada, o profissional sente que não deveria estar ocupando sua cadeira.

Algumas profissões são tão previsíveis que um sentimento desses realmente é sinal de problemas.

Mas definitivamente NÃO é o caso da área de TI, sobretudo em desenvolvimento de sistemas! Um certo professor meu dizia que “o trabalho do profissional de TI é fazer aquilo que ele não sabe“.

E nos meus 15 anos de profissão, posso afirmar: ele tinha razão. Basta olhar como nós dependemos do Google e do StackOverflow, por exemplo.

Então, acaba sendo normal esse tipo de sentimento, principalmente no início de um cargo novo.

O remédio: dar tempo ao tempo, abusar do Google, da própria flexibilidade e saber aprender todo santo dia.

Dê tempo ao tempo. Não espere virar mestre de uma vez só!

Bootcamps são treinamentos extremamente densos. Então, num primeiro momento, o foco do aluno deve ser a descoberta, e não a fixação.

Isto é como ir catalogando a existência de várias espécies de ferramentas, comandos, técnicas, etc. E deixar para entender cada detalhe delas posteriormente.

Tentar aprofundar em tudo logo de cara pode gerar um problema grave de ansiedade.

Com o passar dos meses, a sua própria rotina vai dizer o que você deve aprofundar, e em que ordem.

E para fazer o aprofundamento é que existem tutoriais e documentações técnicas. Use e abuse, mas sem ansiedade.

Ir além dos comandos

IMPORTANTE! Essa última dica é para quem realmente quer ser um(a) profissional.

Qualquer aluno de colégio consegue aprender e usar comandos técnicos isolados. Porém, tornar-se profissional é mais trabalhoso

Para isso, você deve ir além dos comandos e frameworks. Deve pensar nas estruturas do que está construindo. Isto é, na arquitetura dos seus sistemas, e nas boas práticas da ferramenta com que trabalha.

Esse é o principal pilar do meu livro: Como ser um desenvolvedor acima da média.

Eu o escrevi para compartilhar os macetes da profissão, e turbinar a carreira de quem realmente quer ser um Dev bom!

Acredite: ir além dos códigos, e pensar na estrutura deles, faz toda a diferença no nível do seu trabalho!

Prepare-se para ser PJ

Quanto mais você subir de cargo (e de salário) maior será a proporção de vagas PJ em relação às CLT.

Isso ocorre porque o regime PJ permite a otimização dos impostos, tanto para o patrão quanto para o trabalhador.

E numa área marcada por escassez de profissionais e altos salários, como é a de TI, esse artifício faz muita diferença da viabilidade de um negócio.

Portanto, você deve pelo menos entender o regime PJ para avaliar prontamente as oportunidades que surgirem.

Como? Nossa Calculadora CLT x PJ (em excel simples) com certeza vai deixar bem clara a parte dos impostos. 😉

Além disso, no YouTube há vídeos que explicam a parte burocrática da coisa, para você ter toda segurança ao tomar qualquer decisão. São poucos, mas cirúrgicos.

Espero que tudo isso faça a diferença na sua carreira!

Sucesso!

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Previdência Privada vs Previdência Social (INSS)

Previdência Privada ou Previdência Social (INSS)

Conheça aqui as principais diferenças entre a Previdência Social (INSS) e Previdência Privada, em forma de tópicos.

*Previdência Social é uma assistência social oferecida pelo Governo através do INSSInstituto Nacional do Seguro Social.

Previdência Privada vs Previdência Social (INSS)

O dinheiro tem dono?

INSS (Previdência Social): Quem está na ativa contribui, e quem já contribuiu recebe. O INSS assume o risco de sustentar todo mundo, como numa pirâmide financeira.

Previdência Privada: Absolutamente todas as contribuições depositadas ficam numa conta atrelada ao CPF do contribuinte. Cada um faz sua própria previdência.


INSS: Os recursos não têm dono. Servem para pagar os aposentados, acidentados e doentes.

Previdência Privada: Os recursos são só do contribuinte, e passam automaticamente para seus herdeiros.


Quem promove?

INSS: Instituição mantida pelo Governo Federal, para oferecer aposentadoria, auxílio-doença e seguros sociais em geral.

Previdência Privada: Produto financeiro oferecido por bancos.


Onde fica guardado ou investido?

INSS: O investimento dos recursos (quando há sobras para investir) é bem limitado e fica sob controle do Governo.

Previdência Privada: O contribuinte decide em quais tipos de investimento aplicar seu dinheiro, desde renda fixa até ações.


Como funciona?

INSS: Recebe dinheiro dos contribuintes, e dá dinheiro aos segurados. Pode gerar déficit ou superávit.

Previdência Privada: O ideal é que o segurado apenas deposite suas contribuições ao longo de toda a vida. Mas pode sacar quando quiser.


Exemplos para entender melhor:

INSS: Vaquinha coletiva para sustentar toda a população do Brasil, na velhice e na doença.

Previdência Privada: Cofrinho individual.


É obrigatório? Tem incentivos?

INSS: Contribuição obrigatória para CLT’s e opcional para PJ’s e empresários. É descontado do pagamento.

Previdência Privada: Opcional. Dependendo do plano, gera até desconto no Imposto de Renda.

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Hora extra e profissionais PJ

Hora extra e profissionais PJ

Hora Extra é outro termo tipificado pela CLT.

Já no regime PJ, a existência desse adicional vai depender somente do acordo entre patrão e empregado; e/ou do contrato assinado.

Como sempre, não tem nenhuma regra ou lei que interfira no que as partes decidirem.

Como calcular horas extras de um PJ?

Eu mesmo já trabalhei como PJ numa consultoria sob as seguintes regras:

  1. O salário era um valor fixo por hora de trabalho;
  2. Todo dia eu preenchia uma planilha com os horários de entrada, almoço e saída;
  3. Após fechar o mês, o tempo de trabalho era somado e multiplicado pelo meu salário/hora.
  4. Eis aí o meu salário total naquele mês. Simples assim!

Eu gostava muito dessa metodologia, pois ela fazia meu salário acompanhar qualquer imprevisto que impactasse o meu tempo de trabalho, fosse para mais ou para menos.

Armadilhas relacionadas a hora extra

Por outro lado, um leitor deste Contrato PJ já me relatou uma situação não tão legal:

Ele havia fechado um salário/mês fixo com seu empregador, no regime PJ.

E muito frequentemente era acionado para cobrir férias de outros colegas, de forma que acabava trabalhando 12 horas por dia, sem nenhum aumento no salário fixo.

Eu o aconselhei a renegociar esse contrato com o patrão, pois o mesmo ficou desfavorável.

Concluindo, o regime PJ simula uma relação entre cliente e fornecedor.

E nesse cenário é tudo questão de conversar, pois não existe um modelo padrão nem leis interferindo.

Isso é ótimo pela liberdade que concede.

Mas só dá certo se as duas partes agirem com boa fé e bom senso.

As profissões pejotizadas naturalmente tem mercados aquecidos, altos salários e abundância de oportunidades.

Desta feita, empregadores que não se portem muito bem tendem a ser penalizados pela evasão dos profissionais bons.

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Exclusividade em contratações PJ

Contratação PJ e exclusividade

Pode-se exigir exclusividade de profissionais PJ?

A questão de haver exclusividade na prestação de serviços (ou manter atividades paralelas) não tem nada a ver com ser PJ, CLT ou qualquer outra coisa.

Isso costuma ser determinado pela empresa contratante. E pode ser tanto uma questão de disciplina quanto de interesses estratégicos.

Exemplos:

  • Um CLT pode fazer serviços como free-lancer numa boa, nos finais de semana ou madrugadas;
  • Um PJ pode ser proibido de fazer qualquer atividade remunerada externa ao seu local de trabalho, por força do seu contrato de prestação de serviços.

Vale lembrar que nenhuma lei interfere no caso do PJ. Tudo é fruto de acordo entre empregado e patrão, e pode ou não constar no contrato de trabalho.

Embora o patrão possa nos dois casos chegar ao funcionário e dizer: “Para de fazer freela senão vai ser demitido!“.

Se você é uma pessoa que tem negócios paralelos, ou mesmo gosta de fazer serviços para complementar a renda, é bem importante alinhar essa expectativa ao iniciar um novo emprego, independente do modo de contratação.

Aspectos éticos

A mistura de home office com regime PJ acabam facilitando “arranjos criativos” de trabalho – coloquemos assim…

Já saiu até uma reportagem na BBC sobre pessoas trabalhando secretamente em dois empregos ao mesmo tempo.

A menos que você tenha um trabalho onde fique completamente ocioso(a), esse tipo de atitude chega a ser muito arriscado.

E eu particularmente o considero pouco ético, pois o profissional assume dois compromissos que competem diretamente pelo mesmo tempo.

É como fazer overbooking de 100% dos assentos de um avião.

O que você faz se os seus dois chefes marcarem uma reunião urgente no mesmo horário?

Ou se uma reunião passa do tempo porque o assunto está “pegando fogo”, e a outra reunião urgente do outro trabalho, com toda a diretoria, está começando impreterivelmente agora?

Causo real

Um certo amigo meu, empresário, teve um funcionário que, durante o auge da pandemia, aderiu a outro trabalho.

O resultado? Trabalhos com cada vez menos qualidade e ao final um departamento completamente zoneado…

Exclusividade em contratações PJ

Conclusão

Atividades remuneradas paralelas são uma questão de alinhamento com o contratante, e nada tem a ver com ser PJ ou CLT.

Não custa nada negociar as condições antes de assinar o contrato.

Se você assinar um contrato com cláusula de exclusividade, e quebrá-la, pode até não acontecer nada. Mas uma coisa é certa: em primeiro lugar, você está faltando com sua palavra.

Depois, está se sujeitando a advertências do empregador. Mas as consequências práticas vão depender do caso e das pessoas com quem você lida.

De qualquer forma, deixar as coisas claras para o chefe ou empregador é uma atitude nobre e só tende a aumentar a confiança entre ambos.

Por atividades paralelas, me refiro a freelas feitos à noite ou no fim de semana (inclusive ministração de aulas), mas nunca a empregos simultâneos.

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Pro Labore - Profissionais PJ sao obrigados a declarar?

PJ é obrigado a tirar pro labore?

Profissionais PJ não são obrigados a retirar pro labore. 

Mas nós do Contrato PJ o recomendamos fortemente por um motivo muito simples. Entenda o porquê. 

É totalmente legal o profissional PJ declarar todo o faturamento (ou salário) como lucro de sua empresa, sem pro labores. Porém, neste caso, ele pagará 15,5% de impostos no Simples Nacional. 

Caso declare todo mês um pro labore de 28% do faturamento total, como recomendamos, o imposto da PJ cai para 6%.  

É uma diferença grande, e mais do que compensa os encargos acarretados pelo pro labore. 

A regra que determina essa variação tem nome: fator “r”, e aplica-se à maioria das profissões pejotizadas, as quais o governo chama de atividades intelectuais

Profissionais PJ não sujeitos ao fator “r” 

Corretores (de imóveis, seguros e outros) e técnicos de manutenção em geral não estão sujeitos ao fator “r”. 

Portanto, estes pagam sempre 6% na PJ independente de tirar pro labore ou não. 

Nesses casos, é recomendado declarar um salário mínimo como pro labore apenas para ter acesso aos seguros sociais em caso de acidente, doença, invalidez e afins. 

Aposentadoria com pro labore

Em ambos os casos, essa contribuição NÃO dá direito a aposentadoria por tempo de serviço. Apenas por invalidez.

Pois o INSS que pagamos é o “INSS patronal” (dos empresários), bem mais barato do que aquele pago pelos empregados CLT. 

Em face disso recomendamos o uso de previdências privadas, poupança para emergências e boa organização das finanças pessoais. 

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E quando o PJ fica doente?

E quando o PJ fica doente?

PJ tem direito a ficar doente?

Por meio do INSS, o Governo provê uma assistência a qualquer trabalhador que se veja impedido de exercer suas atividades, seja ele empregado, empresário, PJ, autônomo, etc.

Os profissionais PJ são vistos pelo Governo como empresários. Tanto que o seu INSS é pago por eles mesmos, e não pelo empregador real (diretamente).

Então, os PJ’s tem sim acesso a um seguro social caso fiquem doentes ou sofram algum acidente que lhes impeça de trabalhar.

Mas é imprescindível cumprir com um requisito:

  • Declarar pró-labore há pelo menos 12 meses, mesmo que seja com o valor mínimo. Pois é o pró-labore acarreta pagamento de INSS e garante o benefício.

Por isso recomendamos tanto aos profissionais PJ declararem pró-labore.

Importante: Esse é um benefício oferecido pelo Governo, e nada tem a ver com o patrão.

O que falar para o patrão (contratante PJ)?

Vocês precisarão conversar para decidir como tratar a situação.

E vale lembrar que o profissional, na condição jurídica de empresário, é o responsável por fazer os trâmites no INSS.

Vale lembrar também que o INSS só cobre afastamentos a partir do 16º dia. Os primeiros 15 dias do afastamento são sempre por conta do empregador, obrigatoriamente.

Só que, para o Governo, o empregador é o próprio profissional. Isto é, o seu CNPJ.

O patrão, juridicamente, é um cliente e não tem nenhuma responsabilidade no caso.

Tampouco é obrigado a pagar os primeiros dias de afastamento se não houver serviços prestados.

Por outro lado, nada os impede de ter um bom acordo para reagir a esse tipo de situação.

Conclusão

O afastamento pelo INSS só deve ser acionado em caso de um evento bem sério que impeça realmente o profissional de continuar exercendo suas atividades.

Para casos menos severos (menos de 15 dias de afastamento), ou o funcionário ou o patrão terão que assumir o ônus da indisponibilidade.

Para estes casos, veja o post “Atestado médico dá direito a abono para profissionais PJ” aqui no Contrato PJ.

Como solicitar afastamento pelo INSS?

É necessário fazer uma solicitação de afastamento pelo portal “Meu INSS“, e ter em mãos um atestado médico com afastamento superior a 15 dias.

Também deve-se pedir ao contador que cadastre o afastamento na plataforma do eSocial.

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Fontes:
https:// www .oitchau .com .br /blog /afastamento -pelo -inss/

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Tudo sobre como ser PJ, trabalhar como PJ, quais impostos pagar, como abrir a firma e trabalhar no exterior como PJ.

Tudo sobre trabalhar como PJ

Você já pesquisou na internet sobre trabalhar como PJ, e ficou mais confuso(a) do que estava inicialmente?

Neste post vamos mostrar como o assunto é simples, e dar o passo a passo para quem quer entendê-lo definitivamente.

Continue lendo, ou assista o vídeo abaixo:

1- Abertura de firma para trabalhar como PJ

Nós do Contrato PJ recomendamos uma certa configuração para profissionais PJ abrirem suas empresas.

Resumidamente, sua firma precisa ser uma:

  • Micro Empresa
  • Sociedade Unipessoal
  • com enquadramento no Simples Nacional.

Para entender o que cada uma dessas coisas significa, e seu porquê, gravei este outro vídeo explicando em detalhes.

Se você chegar em qualquer contador com este checklist, as coisas ficam bem mais fáceis. Pois ele saberá o que você precisa e você saberá o que está fazendo.

Ambos vão economizar pelo menos duas horas de conversa…

2- Quanto imposto vou pagar trabalhando como PJ?

Resumidamente, pode considerar 10%, no máximo.

Esse valor é composto de:

  • 6% de impostos da PJ sobre o faturamento bruto; e
  • 2 a 3% de impostos da pessoa física.

Esta segunda parcela não tem um percentual exato porque depende das faixas daquela tabela de IR da Receita Federal.

O seu imposto de renda sofre esse impacto em decorrência de declarações contábeis necessárias por parte da PJ, que respingam na pessoa física.

Adicionalmente, dependendo da sua cidade, pode haver cobrança de mais 1% de ISS sobre o faturamento bruto. Mas cada cidade tem a sua regra.

Somando tudo, podemos trabalhar com o valor de 10% (arredondado) para facilitar o raciocínio. Raramente passa disso.

Eu gravei outro vídeo explicando na lousa o passo a passo para fazer esse cálculo, bem como as regras envolvidas.

Você também pode baixar nossa Calculadora CLT x PJ, que faz todas as contas com exatidão para você focar no próximo passo da sua carreira.

Calculadora CLT x PJ, ideal para assalariados avaliando a possibilidade de trabalhar como PJ.

3 – Trabalhar para o exterior como PJ

As empresas do exterior não tem nenhuma obrigação com a legislação brasileira, mesmo contratando funcionários brasileiros aqui residentes.

Depois de pagar o salário combinado com o profissional, acabaram suas responsabilidades.

Já para o profissional brasileiro que presta serviços ao exterior, não é bem assim.

Ele deve declarar sua renda a seu governo, e pagar os devidos impostos.

E para fazer isso, há duas opções totalmente legais e éticas:

  1. Receber e tributar como pessoa física (não é CLT, mas sim um “autônomo”); ou
  2. Abrir um CNPJ comum, para tributar o salário do exterior (recomendado).

Na opção #1, o profissional paga todos os altos impostos de um CLT, sem ter direito algum. Já na opção #2, são pagos impostos de pessoa jurídica, os quais são substancialmente menores.

Conclusão

Quando se comparava a CLT com o regime PJ, havia uma discussão legítima sobre direitos trabalhistas, benefícios, aposentadoria e “precarização” do trabalho…

Porém, na hipótese de se prestar serviços ao exterior, não tem sentido nem entrar em tal discussão!

Pois ao trabalhar para o exterior, já abrimos mão de qualquer direito trabalhista. E os trabalhadores PJ contam com auxílio doença e outros seguros sociais caso contribuam ao INSS.

Portanto, tributar como PF ou PJ é apenas uma escolha entre pagar 27,5% ou 10% sobre o salário. Sem nenhum detalhe a mais.

Então, se você trabalha para o exterior, ou conhece alguém que o faz sem ser PJ, está perdendo dinheiro!

Abra seu CNPJ!

Particularmente, eu trabalho há mais de 6 anos com a Contrato PJ Serviços, que já se provou um ótimo parceiro, e já atende mais de 2.000 profissionais PJ em todo o Brasil.

Entre em contato, e tire suas próprias conclusões!

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Profissionais PJ têm direito a férias?

PJ tem direito a férias?

Férias é um direito garantido pela CLT.

Portanto, inexiste no universo PJ, visto que o regime PJ simula uma relação entre duas pessoas jurídicas.

E não existe férias entre cliente e fornecedor, certo?

Então, quando o funcionário PJ descansa?

Mesmo assim, muitas empresas concedem a seus funcionários PJ uma coisa chamada “descanso remunerado”.

Trata-se de um período em que o profissional não trabalha, mas recebe seu salário como se tivesse trabalhado.

Eu já vi consultorias concederem descansos remunerados de uma semana até um mês por ano, inclusive as do exterior. Não tem regra.

Descanso Remunerado

Um nome mais adequado para as férias do PJ.

Legalmente, o que é o “descanso remunerado”?

Quando ele existe, consiste numa mera concessão por bom senso do empregador. Ou mesmo um bom acordo entre as partes.

Pois juridicamente não faz parte das leis que regulam o contrato de prestação de serviços.

Sendo mais direto, teoricamente o PJ não teria direito a férias.

Mas nada o(a) impede de negociar esse privilégio com seus empregadores. Tampouco impede os empregadores de fazerem essa concessão.

Pelo que temos visto no mercado, a maioria dos empregadores PJ concedem descanso remunerado.

Inclusive, nós recomendamos fortemente que esse ponto seja abordado e esclarecido durante o processo seletivo.

Funcionários PJ tem férias sim!

O que fazer para ter férias?

Algumas pessoas criticam o regime PJ por estarem “sem férias” há anos.

Nesses casos, a recomendação é bem simples: renegociar as condições de trabalho, ou mudar de emprego.

Pois as profissões pejotizadas são caracterizadas justamente pela abundância de oportunidades (ou falta de mão de obra) e altos salários.

Esse é o tipo de problema que não é do regime PJ em si, mas daquela situação específica.

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