7 dicas para motivar funcionários PJ

O blog Contrato PJ também se dirige ao público empregador, aos empresários e gestores de recursos humanos. Para inaugurar o espaço, vamos ajuda-los a combater um dos maiores desafios da profissão: como motivar funcionários em mercados pejotizados, reter seus talentos, e manter a competitividade de suas ofertas de trabalho no regime de pessoa jurídica.

Mercados pejotizados: mão de obra escassa, cara e profissionais com alto grau de instrução. Como motivar funcionários assim?
Como reter e motivar funcionários PJ?

As técnicas de recrutamento e seleção não diferem muito: esclarecer os objetivos e expectativas da empresa com a contratação, detalhes gerais da vaga e rotinas frequentes mais importantes. Apresentar o perfil idealizado do futuro funcionário, quantificar a remuneração e os benefícios, caso haja, e citar os pontos de competitividade da sua oferta.

A seguir apresentamos uma lista de dicas elaborada à base de observação de várias empresas onde trabalham nossos conhecidos, seja no seu recrutamento ou nas estratégias para motivar funcionários e reter seus talentos. As dicas abaixo levam em conta o perfil mais comum dos profissionais pejotizados, ou seja: formação acadêmica, engajamento na busca de conhecimentos, desejo de crescimento profissional e idade próxima do que se define por “geração Y”.

  • Reuniões periódicas para feedbacks gerais – A “geração do ENTER” está habituada a lidar com alta responsividade. Respostas rápidas (e em tempo previsível) às suas atitudes com oportunidade de reação imediata é uma combinação aderente ao perfil. Sempre exponha claramente uma expectativa para ele atender no cotidiano;
  • Ganho por hora – Justamente pela responsividade, é empolgante para eles terem a informação do quanto ganharão no fim do mês, e atualizada a cada dia. Isso também lhes permite calcular o quanto podem ganhar a mais ou a menos diante de imprevistos ou mudanças de horários decorrentes de faculdade, academia, etc. Caso a empresa não possa arcar com grandes variações na folha de pagamento, um limite ou política de prazo de pagamento de horas extras são suficientes para controlar esse gasto;
  • Plano de carreira não significa fazer promessas de cargos mais altos. Desde o momento da contratação, a empresa pode outorgar uma lista de conhecimentos e certificações como requisito para uma promoção ou aumento salarial, quando oportuno. A gamificação leva o profissional a planejar sua estadia na organização de forma mais palpável, sentir-se assessorado nas suas decisões de estudos, e ser menos sensível a outras ofertas;
  • Base de conhecimentos – É fácil e gratuito implantar uma mini Wikipédia particular com acesso restrito, conforme as necessidades e dificuldades mais recorrentes. Além do acesso a algo exclusivo, seus colaboradores terão a chance de escrever artigos úteis para os próprios colegas, deixando seus nomes. A Wiki pode conter textos teóricos, tutoriais, códigos, soluções prontas e até vídeos. Há programas gratuitos que capturam a tela e gravam com a webcam;
  • Biblioteca comunitária – Manter uma estante de livros, revistas técnicas e referências disponível, inclusive para empréstimo, é uma forma de agregar valor ao vínculo com a empresa. Essa técnica também pode ser usada com ferramentas EAD e cursos on-line, pois há sistemas e materiais gratuitos para esse fim;
  • Grupos de estudos para certificações e disciplinas de maior dificuldade na área de formação do pessoal;
  • Méritos – Desde que se preserve as informações críticas e sigilosas, não custa nada deixar os membros da equipe colocarem uma menção a cada projeto realizado no seu currículo e redes sociais, focando os pontos de sua própria atuação. A publicação de cases com os nomes do time na capa é uma forma de incrementar a sua oferta de trabalho com honrarias intangíveis.

Também partimos do princípio que, atualmente, não se pode manter um profissional para sempre dentro da organização. Desta feita, defendemos que o mais sincero é propor uma colaboração mútua por tempo indeterminado, onde o profissional usa suas habilidades dentro da empresa, e esta contribui para sua evolução pessoal e econômica, presente e futura. Após o período de colaboração, a empresa terá a chance de internalizar novos conhecimentos, de outros funcionários, e o profissional fará o mesmo em empresas maiores ou simplesmente diferentes.