As contratações no regime PJ tornaram-se comuns em certas profissões por causa dos altos salários, pois acaba sendo bom para o empregado e para o patrão.
Muitas pessoas tem nos trazido valores específicos e perguntado se vale a pena ou não ser PJ.
Vamos imaginar um profissional no início da carreira, com proposta para ganhar R$ 3000 por mês, podendo escolher entre CLT e PJ, mas sem mudar o valor…
Como CLT, seus descontos serão de R$ 400, então, o salário líquido será de R$ 2.600.
Mas além disso, haverá 8% de FGTS para usar em caso de demissão e outras emergências, férias de 30 dias todo ano, com R$ 1000 de adicional para a viagem, e o 13º salário para gastar no Natal.
Se o mesmo profissional fosse PJ, sem férias nem 13º nem FGTS, o salário líquido seria de R$ 2.700, após pagar o imposto do Simples Nacional e INSS. E mais nada.
Note que nesse caso apenas o patrão se dá bem. O profissional ganha quase nada a mais, e fica sem uma série de benefícios.
Nessas condições, eu acho que não vale a pena ser PJ, pois só um dos lados ganha.
O regime PJ começa a ser vantajoso lá na casa dos R$ 5000. E para quem ganha ainda mais, pode fazer uma tremenda diferença a nível de patrimônio.
Lembre-se que cada caso é um caso, e uma decisão de emprego precisa ir muito além da matemática.
Os números foram tirados da nossa Calculadora CLT x PJ. Baixe a sua e calcule conforme a sua realidade!
Você está com uma entrevista à distância marcada? Fique tranquilo, aqui tem tudo que você vai precisar saber para passar a melhor impressão possível para o(a) recrutador(a).
Não corra o risco de cometer deslizes bobos por causa de detalhes e talvez até perder essa oportunidade.
Na WK, realizamos entrevistas remotas praticamente todos os dias, desde antes da pandemia. Então podemos te ajudar a se preparar para sua próxima entrevista remota. Continue lendo e aproveite!
Antes de procurar novas oportunidades
Antes de você procurar qualquer oportunidade de emprego, existem cuidados básicos. Isso porque pode ser que algum recrutador chegue até você, e nesse caso, é importante deixar algumas coisas alinhadas.
Fique atento às fotos de perfil que você usa em lugares como:
Whatsapp
LinkedIn
Skype
Hangouts
Meet
Teams
Caso você seja chamado diretamente por esses meios, já estará preparado para passar uma imagem mais profissional. Veja dicas de como escolher uma foto de perfil profissional para qualquer rede.
Outra dica bem importante é evitar postar nas redes sociais conteúdos que podem manchar a sua imagem profissional.
Essa dica se aplica tanto às entrevistas remotas, quanto presenciais. Mas à distância, o entrevistador está a um clique de conferir suas redes mesmo durante a conversa.
E quando a entrevista já está marcada, existem vários cuidados para se tomar antes do grande dia. Confira nas próximas linhas.
O que fazer antes da entrevista à distância
Muitas pessoas, quando sabem que vão aparecer na frente de uma câmera, podem ficar nervosas antecipadamente. Fique tranquilo!
O recrutador possivelmente está acostumado com esse tipo de processo e se preocupa apenas em conhecer você, assim como você deve querer conhecer mais sobre a empresa.
Fale com seus familiares e pessoas que moram com você que tem uma entrevista marcada e o dia, e relembre-os no dia para não fazerem barulho, e só interromper a entrevista se for algo urgente.
Agora pense no seu ambiente. Busque um lugar tranquilo, silencioso e faça o possível para que ele pareça um escritório. Lembre-se que esse pode ser o seu espaço de home office.
Quando descobrir por qual plataforma será feita a entrevista, baixe o aplicativo e crie sua conta o quanto antes.
Entre usar celular ou computador, tudo depende.
O computador dificilmente irá tremer a câmera, porém você não pode mudar a conexão para 3G/4G caso a wi-fi perca a conexão.
Por outro lado, o smartphone:
Tem essa conexão auxiliar caso a wi-fi oscile
Geralmente tem a qualidade de imagem da câmera melhor
Evita que você abra redes sociais e Whatsapp
Mas exige que seja montada uma estrutura para a tela não tremer
Leve todos esses pontos em consideração para decidir qual dispositivo usar.
Agora que você já sabe o dispositivo e plataforma online de entrevista à distância, teste microfone e câmera com alguma pessoa antes da entrevista remota.
Não esqueça de que é importante uma iluminação contra o seu rosto, nunca de trás. Se não tiver uma luminária, vale até ficar de frente para alguma janela e receber luz natural.
Como última dica para dias antes da entrevista, anote as perguntas num papel e guarde-as para o momento certo, geralmente no final da entrevista. Veja o que perguntar numa entrevista de emprego.
O dia da entrevista à distância chegou
Obviamente, desative as notificações de redes sociais no smartphone antes da entrevista remota. Se você for usar o computador, então recomendo que ative o modo avião.
Outra dica muito importante é usar fones de ouvido durante a conversa. Isso porque o entrevistador não sabe se há outras pessoas no ambiente, então os fones impedem que informações sigilosas sejam expostas.
Além disso, demonstra que você está concentrado. Mesmo que olhe para o lado durante a conversa, estará ouvindo tudo que o(a) entrevistador(a) diz.
Dicas para fazer durante a entrevista à distância
Se não tiver outra pessoa para atender as urgências por você, avise antecipadamente se algum imprevisto pode acontecer. Exemplos disso são uma criança pequena em casa ou uma encomenda que está para chegar.
Caso goste de fazer anotações durante a entrevista, avise no começo também. Isso serve para o(a) entrevistador(a) não achar que você está distraído.
Cuide os ruídos e barulhos, um exemplo clássico é o som do teclado do computador. Então se esse for o seu dispositivo para a entrevista, evite de digitar nele.
Por fim, lembre-se de que você está conversando na internet, e podem acontecer alguns delays. Então para evitar uma conversa truncada, antes de responder uma pergunta preste atenção no tom de voz do(a) recrutador(a) e aguarde um momento de silêncio.
A nossa popularíssima Calculadora CLT x PJ (já passou dos 10 mil downloads em 1 ano) colocou na ponta do lápis todos os detalhes da migração CLT para PJ, no mês a mês.
Neste post, venho trazer uma abordagem diferente: o longo prazo.
Uma vez eu li na InfoMoney uma frase que me marcou. Para o colunista Len Penzo, há coisas que os nossos vizinhos milionários não contam.
Uma delas é gastar menos do que ganha. Outra é guardar dinheiro ao longo de décadas.
Coluna do site Infomoney
Bem antes, no começo da minha carreira, fiquei do mesmo modo marcado ao ler o livro Os Segredos da Mente Milionária, por aprender preceitos que moldaram meu comportamento até hoje.
Neste post vamos explorar uma pergunta nova, que eu nunca vi ser explicada: quem fica rico antes? O CLT ou o PJ?
Para nos responder, ninguém melhor do que o bom e velho Excel. Vou disponibilizar a planilha para download, e meu raciocínio explicado abaixo.
Cenário 1 – Enriquecimento como CLT
Suponhamos que um Analista Desenvolvedor Sênior qualquer ganhe R$ 10.000 por mês como CLT.
Segundo a calculadora do Contrato PJ, ele sozinho paga de impostos e encargos R$ 2.593,74. Seu patrão gasta mais R$ 2.000 por mês com direitos trabalhistas que poderiam, ser repassados ao salário, caso ele fosse PJ.
Se esse analista poupar disciplinadamente míseros 10% do seu salário bruto por mês, conforme os ensinamentos dos nossos gurus, ele juntará R$ 12 mil por ano.
A cada dez anos de trabalho, produzirá R$ 120 mil, descontando os juros e rendimentos.
O que se faz com 120.000 reais? Dá-se entrada num apartamento? Aqui no centro de São Paulo, é preciso trabalhar 30 anos como sênior CLT para comprar um studio perto do metrô.
Acúmulo de riqueza de um profissional CLT que ganha R$ 10 mil por mês e poupa 10%.
Cenário 2 – Enriquecimento como PJ
Agora, imagine-se você, leitor, no cargo do mesmo Analista Desenvolvedor Sênior, ganhando os mesmos R$ 10 mil por mês, mas como PJ.
Ainda conforme a nossa calculadora CLT x PJ, o seu imposto é substancialmente menor: R$ 975,20. Como seu patrão não gasta nada, logo ele te dará um aumento, ao ver o quanto você é bom.
Além de poupar religiosamente os 10% do bruto (R$ 1.000,00), você também guarda o imposto economizado: mais R$ 1618,54.
Essa sopa de números pode parecer assustadora da primeira vez. Mas insista! Essa habilidade te tornará rico. Continue lendo, e releia se achar necessário.
A cada ano trabalhando como PJ, o seu patrimônio engorda mais de 30 mil reais.
São R$ 300 mil a cada década além dos juros, proventos e ganho de capital (dependendo dos seus investimentos).
Acúmulo de riqueza de um profissional PJ que ganha R$ 10 mil por mês e poupa 10%.
Seguridade social
O leitor mais crítico vai logo apontar que o preço do enriquecimento é a falta de aposentadoria, de FGTS, de direito a afastamento remunerado em caso de doença, etc., etc., etc.
De fato! É importante não encher os olhos com esses números porque este dinheiro todo pode vir a ser a sua reserva de emergência, já que o Estado não vai te proteger (como se ele protegesse alguém).
Para ter a mesma segurança de um profissional CLT, eu recomendo que você pague um bom plano de saúde familiar, e tenha em caixa o equivalente a 3 meses de despesas, no mínimo.
Os mercados pejotizados só o são por causa da alta remuneração dos profissionais. Alta remuneração e escassez de mão de obra andam juntos.
A nossa área é carente de profissionais. Portanto, as recolocações não costumam demorar (para os profissionais).
Seguindo as dicas acima, você dificilmente passará algum apuro.
Se por acaso o profissional PJ fica um dia sem trabalhar por motivo de saúde, e não é remunerado, às favas! Ele tem o direito de estender os outros dias para compensar, sem que isso onere seu patrão com adicionais, DSR’s, etc.
Conclusão
A grande vantagem de ter os recursos em suas mãos é poder administrá-los e usá-los da forma que bem entender.
O grande segredo para enriquecer é tão simples quanto a disciplina.
Com o passar do tempo, dependendo de como você investe seus recursos, você receberá juros, dividendos e proventos de vários tipos.
Esses rendimentos NÃO podem ser gastos. Eles devem ser colhidos como frutos sagrados para seu enriquecimento.
Caso gaste esse dinheiro, você não desfrutará da maravilha dos juros compostos. Eu reaplico cada centavo dos meus proventos. É uma colheita sagrada.
Home Office já era uma tendência global no mercado de trabalho, ainda mais na área de tecnologia. Com a chegada da praga, acabou virando moda de vez.
Se você tem alguma dúvida sobre como o home office se integra ao regime de contratação PJ, vamos primeiro recordar o que é ser PJ (Pessoa Jurídica).
Trabalhar como PJ: o profissional assalariado registra uma empresa com CNPJ e começa a prestar serviços como tal.
As vantagens de tudo isso são:
Os dois lados pagam muito (muito) menos imposto;
O patrão fica desobrigado de uma série de burocracias banais;
As negociações ficam a critério exclusivo de patrão e empregado, sem que o distante monstro chamado Estado se meta.
Este último item pode ser ótimo se as duas partes tiverem boa fé e confiança entre si.
Voltando ao home office
Se até a retrógrada CLT já admitiu e regulamentou o home office (ou tele-trabalho) na última Reforma Trabalhista, qual impedimento haveria no mundo PJ?
Pois bem, como em todos os outros aspectos, o home office fica ainda mais simples quando a contratação é PJ.
A Reforma Trabalhista instituiu algumas burocracias em relação a equipamentos, jornada de trabalho, intervalo (…) específica para trabalho remoto. Claro, isso será um embuste apenas para os CLT, mas não aos PJ’s.
Na prática: em nada muda se o profissional PJ trabalha no escritório, em casa ou na praia.
Evidentemente, só precisa haver um acordo entre patrão e empregado.
Quem decide o valor dos seus impostos é o resultado da fórmula do fator “r” da sua empresa, a cada mês.
fator r = FP/ RB, onde:
FP = Soma das despesas com folha de pagamento (salários, encargos e pró labore) dos últimos 12 meses; RB = Soma da receita bruta (seu salário) dos últimos 12 meses.
Quando o fator “r” for menor que 28%, você está no Anexo V. Caso contrário, está tranquilo no Anexo III.
Tendo em vista que essa fórmula trabalha os 12 últimos meses, é muito complicado manipular o resultado em um único mês.
Se sua empresa foi recém aberta:
Se sua empresa é nova, ou está há um ano sem faturamento nenhum, é mais fácil fugir do Anexo V.
Simplesmente, peça para seu contador retirar como pró labore 28% de todo e qualquer valor que sua empresa fature.
Na hora de pagar o imposto do Simples Nacional (DAS), esse pró labore vai pesar na sua balança, e manterá sua empresa nos 6% do Anexo III.
Vale lembrar que o pró-labore, por sua vez, vai impactar no Imposto de Renda da sua pessoa física, e precisa ser corretamente declarado.
Porém, isso é mais do que compensado pela economia no imposto da PJ.
Se sua empresa já opera:
Mas se você tem uma empresa ativa, e quer migrar para o Anexo III, cuidado!
Não é com uma calculadora de 4 operações que você vai resolver isso.
Só é possível ter uma boa visibilidade das consequências de se mexer com fator “r” se você colocar a conta numa régua de, no mínimo, 24 meses.
O único jeito de estabilizar o seu fator “r” instantaneamente é declarar um pró-labore de 28% do seu faturamento anual, de uma vez.
Infelizmente, a matemática é fria: se você quiser fazer a transição em vários meses, vai acabar gastando mais dinheiro.
O opção mais em conta é tirar um pró-labore gigante numa porrada só. E arcar com o IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) decorrente.
Nos meses seguintes à sangria, o seu imposto na PJ vai ser leve e suave.
Dependendo da declaração de IR da sua pessoa física, você pode até ser restituído pelo IRRF pago no ato, como foi o meu caso.
Por falta de orientações na internet, eu mesmo fiz uma planilha e a usei várias vezes: quando a Lei entrou em vigor; e quando fui efetivado pelo banco e tive que virar CLT.
Segue para download:
Atenção: qualquer manobra que você faça este mês só vai influenciar o fator “r” do mês que vem.
O fator “r” deste mês já foi determinado no mês passado.
A planilha vai te ajudar a testar inúmeros cenários e comparar o resultado agregado ao longo de até dois anos.
Mais do que isso: vai te ajudar a montar um cronograma tributário ao longo dos próximos dois anos. Tudo para não passar nem perto do Anexo V.
Assinatura digital é uma tecnologia que permite “assinar” documentos eletrônicos (PDF’s, Word, notas fiscais, etc) digitalmente, sem precisar imprimi-los.
Ela visa garantir a autenticidade de tais documentos e eliminar custos com cartório, deslocamento e logística.
Desde 2001 documentos assinados digitalmente tem validade jurídica no Brasil.